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Revista M&T - Ed.132 - Fevereiro 2010
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Manutenção

Como cuidar das baterias

Procedimentos simples, como a limpeza dos conectores e o acompanhamento do nível e da densidade da solução, ajudam a aumentar a vida útil das baterias

Muitas vezes negligenciado na manutenção dos equipamentos, o cuidado com as baterias envolve procedimentos relativamente simples que, quando não observados, resultam na menor vida útil desse componente. Um dos principais problemas com as baterias se relaciona à própria aplicação dos equipamentos, que sempre operam sob severas condições de trabalho. Como elas são dotadas de pólos positivos e negativos, separados por uma série de camisas revestidas, a trepidação excessiva dos equipamentos faz com que os pólos semelhantes das placas possam encostar uns nos outros, o que ocasiona curto-circuito no sistema elétrico.

Sob severas condições de trabalho, em ambiente agressivo e com muita vibração, as baterias dos equipamentos de construção têm sua vida útil reduzida e, em geral, atingem um máximo de dois anos de uso (tomando-se como base um caminhão basculante de grande porte ou uma retroescavadeira). Para alcançar essa longevidade, os fabricantes especificam uma série de procedimentos de manutenção, a começar pela limpeza dos conectores.

Uma rápida inspeção visual permite verificar o acúmulo de óxido de cobre (zinabre) nos conectores, o que interrompe o fluxo da corrente elétrica. Nesse caso, recomenda-se a limpeza dos conectores com o uso de uma escova de aço e de algum líquido removedor. O emprego de vaselina ou graxa, adotado por alguns profissionais do setor, não é recomendado pelos fabricantes. Isso porque esses materiais, dotados de propriedades isolantes, formam uma crosta em volta dos pólos dos conectores e inibem o fluxo da corrente elétrica.

O ideal é realizar uma limpeza inicial com escova de aço e óleo diesel, seguida pelo revestimento dos conectores com óleo lubrificante, do tipo WD-40. Com esse procedimento simples, o usuário pode ampliar a vida útil das baterias e evitar prejuízos, já que a garantia oferecida pelos fabricantes não cobre os danos causados pelo excesso de zinabre nos conectores.

Medição de corrente e tensão
Geralmente, os problemas relacionados à tensão das baterias são ocasionados pela evaporação descontrolada do líquido da solução. Com isso, o sistema passa a operar com tensão acima do especificado e a melhor maneira de aval


Muitas vezes negligenciado na manutenção dos equipamentos, o cuidado com as baterias envolve procedimentos relativamente simples que, quando não observados, resultam na menor vida útil desse componente. Um dos principais problemas com as baterias se relaciona à própria aplicação dos equipamentos, que sempre operam sob severas condições de trabalho. Como elas são dotadas de pólos positivos e negativos, separados por uma série de camisas revestidas, a trepidação excessiva dos equipamentos faz com que os pólos semelhantes das placas possam encostar uns nos outros, o que ocasiona curto-circuito no sistema elétrico.

Sob severas condições de trabalho, em ambiente agressivo e com muita vibração, as baterias dos equipamentos de construção têm sua vida útil reduzida e, em geral, atingem um máximo de dois anos de uso (tomando-se como base um caminhão basculante de grande porte ou uma retroescavadeira). Para alcançar essa longevidade, os fabricantes especificam uma série de procedimentos de manutenção, a começar pela limpeza dos conectores.

Uma rápida inspeção visual permite verificar o acúmulo de óxido de cobre (zinabre) nos conectores, o que interrompe o fluxo da corrente elétrica. Nesse caso, recomenda-se a limpeza dos conectores com o uso de uma escova de aço e de algum líquido removedor. O emprego de vaselina ou graxa, adotado por alguns profissionais do setor, não é recomendado pelos fabricantes. Isso porque esses materiais, dotados de propriedades isolantes, formam uma crosta em volta dos pólos dos conectores e inibem o fluxo da corrente elétrica.

O ideal é realizar uma limpeza inicial com escova de aço e óleo diesel, seguida pelo revestimento dos conectores com óleo lubrificante, do tipo WD-40. Com esse procedimento simples, o usuário pode ampliar a vida útil das baterias e evitar prejuízos, já que a garantia oferecida pelos fabricantes não cobre os danos causados pelo excesso de zinabre nos conectores.

Medição de corrente e tensão
Geralmente, os problemas relacionados à tensão das baterias são ocasionados pela evaporação descontrolada do líquido da solução. Com isso, o sistema passa a operar com tensão acima do especificado e a melhor maneira de avaliar o problema é com o uso do multímetro. Posicionando corretamente o medidor de tensão, o técnico pode avaliar se a bateria está operando na faixa entre 12V e 14,8V.

Se ela estiver abaixo desse patamar, significa que a bateria está perdendo tensão e isso ocorrerá até a sua total inatividade. Em contrapartida, uma tensão acima da faixa recomendada sinaliza uma possível sobrecarga, o que levará ao comprometimento de outras peças do sistema elétrico, como lanternas e componentes eletrônicos. Vale ressaltar que problemas causados por falta de solução também não são cobertos pela garantia oferecida pelos fabricantes de baterias.

No passado, os fabricantes ofereciam ao mercado baterias passíveis de manutenção, que demandavam o acompanhamento do nível da solução. À medida que esse líquido evaporava, o usuário devia completar o nível com a reposição de água desmineralizada. Os novos modelos, entretanto, conhecidos como baterias seladas ou blindadas, dispensam esse procedimento e são, teoricamente, totalmente isentos de manutenção.

Mesmo assim, se algum problema ocasionar a evaporação da solução, o usuário deverá restabelecer os níveis desse líquido por meio de um processo cuidadoso. Para proporcionar uma boa corrente elétrica, a solução deve apresentar uma densidade de ácido na faixa de 1.240 ou 1.250. Com o uso de um densímetro, o profissional do setor pode realizar essa medição nos modelos selados, já que os blindados dispõem de um visor, no qual é possível observar seu nível de acidez sem a abertura da bateria.

Se a densidade estiver abaixo do recomendado, a bateria precisa ser submetida a uma nova carga. Quando ela apresenta níveis satisfatórios de acidez e, mesmo assim, não consegue segurar carga suficiente para a partida do motor, provavelmente suas placas internas estão em curto-circuito.

Nesse caso, recomenda-se um teste de corrente elétrica, sobrecarregando a bateria para mais de 300 A por um período de 15 segundos. Se, ao final do teste, ela segurar menos de 10 A, está confirmada a ocorrência de curto-circuito em suas placas internas. Nesses casos, o usuário pode recorrer à garantia oferecida pelo fabricante da bateria ou simplesmente trocar as placas danificadas, caso o componente já esteja fora do período de garantia.

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