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Revista M&T - Ed.173 - Outubro 2013
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Especial Concreto

Caminhões-betoneira assimilam telemática

Sistemas de telemática, incluindo rastreamento, podem gerenciar frotas inteiras de veículos, transmitindo em tempo real detalhes de funcionamento, operação e localização das unidades

Uma das preocupações mais recorrentes das concreteiras minimizar os custos operacionais dos caminhões-betoneira tem sido atacada de frente pelo mercado com o uso de recursos da telemática, sistemas que utilizam recursos de telecomunicações e informática em um único produto ou equipamento.

A tecnologia permite que as empresas produtoras de concreto saibam exatamente como seu produto está sendo entregue nos canteiros de obra. Isso é possível por meio da coleta de dados sobre as condições de localização e operação dos caminhões. Os recursos de telemática permitem ainda uma visão detalhada da qualidade do serviço prestado e do estado dos veículos utilizados.

Os dados coletados são enviados eletronicamente para um servidor, a partir do qual as concreteiras podem acessar as informações em tempo real ou analisar relatórios de operação. O envio de dados dos caminhões pode ser feito por satélite ou por outras tecnologias sem fio, inclusive usando as redes de telecomunicações das operadoras móveis. Há também outras formas disponíveis, caso da transmissão via rádio digital, uma solução que pode extrapolar a comunicação e funcionar como uma transmissora de dados.

Para Luiz Henrique Behrens, gerente comercial da Tecvoicer, empresa especializada em telemática, os ganhos da telemática extrapolam a simples comunicação e envolvem a redução imediata de desvios de rota e descargas não previstas de concreto. Os dois itens estão entre os maiores causadores de gastos excessivos em logística, ao lado, é claro, dos desvios de combustível.

Em termos de segurança outro quesito beneficiado pela telemática –, o consultor da Rastrolog, Claudenir Alves, acredita que a preocupação das empresas está mais voltada para a prevenção de acidentes. Isso acontece porque, a partir do momento que tem o veículo rastreado, o operador fica mais atento à velocidade e percurso utilizados. Segundo Alves, diferentemente da movimentação de cargas de valor, o transporte de concreto não é tão visado em roubos e, portanto, não necessita de rastreamento com esse fim. Mas, por outro lado, com o aumento da eletrônica embarcada nos caminhões-betoneira, os sistemas de telemática podem gerenciar elemento


Uma das preocupações mais recorrentes das concreteiras minimizar os custos operacionais dos caminhões-betoneira tem sido atacada de frente pelo mercado com o uso de recursos da telemática, sistemas que utilizam recursos de telecomunicações e informática em um único produto ou equipamento.

A tecnologia permite que as empresas produtoras de concreto saibam exatamente como seu produto está sendo entregue nos canteiros de obra. Isso é possível por meio da coleta de dados sobre as condições de localização e operação dos caminhões. Os recursos de telemática permitem ainda uma visão detalhada da qualidade do serviço prestado e do estado dos veículos utilizados.

Os dados coletados são enviados eletronicamente para um servidor, a partir do qual as concreteiras podem acessar as informações em tempo real ou analisar relatórios de operação. O envio de dados dos caminhões pode ser feito por satélite ou por outras tecnologias sem fio, inclusive usando as redes de telecomunicações das operadoras móveis. Há também outras formas disponíveis, caso da transmissão via rádio digital, uma solução que pode extrapolar a comunicação e funcionar como uma transmissora de dados.

Para Luiz Henrique Behrens, gerente comercial da Tecvoicer, empresa especializada em telemática, os ganhos da telemática extrapolam a simples comunicação e envolvem a redução imediata de desvios de rota e descargas não previstas de concreto. Os dois itens estão entre os maiores causadores de gastos excessivos em logística, ao lado, é claro, dos desvios de combustível.

Em termos de segurança outro quesito beneficiado pela telemática –, o consultor da Rastrolog, Claudenir Alves, acredita que a preocupação das empresas está mais voltada para a prevenção de acidentes. Isso acontece porque, a partir do momento que tem o veículo rastreado, o operador fica mais atento à velocidade e percurso utilizados. Segundo Alves, diferentemente da movimentação de cargas de valor, o transporte de concreto não é tão visado em roubos e, portanto, não necessita de rastreamento com esse fim. Mas, por outro lado, com o aumento da eletrônica embarcada nos caminhões-betoneira, os sistemas de telemática podem gerenciar elementos cada vez mais específicos da operação, incluindo recursos desenvolvidos especificamente para o usuário.

RECURSOS

No caso da Rastrolog, um bom exemplo é a possibilidade de as concreteiras requisitarem o sistema que registra os dados completos de descarga do concreto. Isso inclui data, hora, velocidade e nome da rua onde o veículo de encontra, em um sistema atualizado a cada minuto com as informações e acessível via internet. Ao final da operação, é emitido um relatório para verificar dados como tempo de descarregamento, registros de horários de entrada e saída e outras informações. “Os clientes utilizam os relatórios para verificar se todos os dados estão como o previsto para aquele veículo, podendo sinalizar erros aos condutores e até premiar melhorias nos resultados, principalmente na redução do uso de combustível”, diz Alves. No caso da Tecvoicer, Behrens afirma que são também registradas informações sobre a abertura do tanque de combustível.

Com tantos dados, as concreteiras podem administrar um número maior de clientes ao mesmo tempo. Outro ganho significativo é a redução de horas extra dos funcionários e do tempo de atendimento ao cliente, além do aumento da produtividade. De acordo com Alves, a diminuição dos custos de combustível, manutenção e horas extras chega a atingir uma média de 25%. “Somente pelo fato de os operadores terem conhecimento de que estão sendo monitorados, há um maior controle da velocidade, redução de manutenção e redução na cobrança de horas extras, pois o sistema sabe o exato momento em que o veículo finalizou a descarga e saiu da obra”, afirma o consultor.

Para ele, há um nítido aumento no rastreamento dos caminhões-betoneira, muito em função justamente do avanço da tecnologia de telecomunicações sem fio. Alves avalia que a melhoria contribui a ponto de algumas empresas concreteiras já usarem a telemática para complementar a ação de seus fiscais ou apontadores no controle de entrega do concreto.

O especialista também destaca que somente em um raio de 60 km em torno de Itajaí (SC), onde fica a sede da Rastrolog, há mais de dez empresas do segmento com uma frota de aproximadamente 300 veículos. “Desses caminhões-betoneira, cerca de 10% já estão com a tecnologia instalada”, detalha Alves. Na Bahia, onde gerencia mais de 140 caminhões-betoneira com sistemas remotos, a Tecvoicer também confia em um aumento expressivo de procura pela ferramenta.

 

 

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