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Revista M&T - Ed.281 - Fev/Mar - 2024
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EDITORIAL

As boas razões para eletrificar a construção

Os motivos para se investir em máquinas elétricas incluem custos operacionais mais baixos, com economia significativa e evidente nos custos do diesel, mas também os custos menores com manutenção, compensação de carbono, metas de ESG e outros

Artigo da Association of Equipment Manufacturers (AEM) avalia como os equipamentos elétricos vêm se tornando cada vez mais comuns nos canteiros de obras ao redor do mundo. Segundo a entidade, o potencial da tecnologia é evidente e, à medida que passe a ser mais adotada, o setor da construção deve se preparar para que se torne predominante em um futuro nem tão distante.

De acordo com David Knight, CEO da Terbine, fornecedora de tecnologias IoT para os setores de mobilidade e energia, há motivos pelos quais os usuários de equipamentos estão investindo em máquinas elétricas. “Antes de tudo, isso inclui os custos operacionais mais baixos, com economia significativa e evidente nos custos do diesel”, diz ele.

A maioria dos OEMs cita um intervalo de 4 a 8 h no tempo “médio” de funcionamento de equipamentos elétricos compactos, com uma carga noturna de 8 h. Embora seja fácil comparar o tempo de funcionamento de uma máquina elétrica totalmente carregada com um tanque de diesel cheio, é preciso considerar que em uma máquina elétrica não há ociosidade. Portanto, um operador pode obter um dia ou mais de trabalho produtivo.

Outro aspecto são os custos menores com manutenção, pois os componentes de atrito e a quantidade de calor gerada em um motor em funcionamento são o que de fato contribui para a substituição e manutenção de peças. Por sua vez, os incentivos fiscais federais e estaduais (nos EUA) podem oferecer uma economia de centenas de milhares de dólares em uma única frota.

Além disso, os créditos de compensação de carbono funcionam como uma autorização para emissões. Quando remove uma unidade de carbono da atmosfera como parte de sua atividade normal, a empresa pode gerar uma compensação de carbono. E outras companhias podem então comprar essa compensação para reduzir a própria pegada de carbono.

As metas de ESG também devem ser consideradas, pois muitas organiza


Artigo da Association of Equipment Manufacturers (AEM) avalia como os equipamentos elétricos vêm se tornando cada vez mais comuns nos canteiros de obras ao redor do mundo. Segundo a entidade, o potencial da tecnologia é evidente e, à medida que passe a ser mais adotada, o setor da construção deve se preparar para que se torne predominante em um futuro nem tão distante.

De acordo com David Knight, CEO da Terbine, fornecedora de tecnologias IoT para os setores de mobilidade e energia, há motivos pelos quais os usuários de equipamentos estão investindo em máquinas elétricas. “Antes de tudo, isso inclui os custos operacionais mais baixos, com economia significativa e evidente nos custos do diesel”, diz ele.

A maioria dos OEMs cita um intervalo de 4 a 8 h no tempo “médio” de funcionamento de equipamentos elétricos compactos, com uma carga noturna de 8 h. Embora seja fácil comparar o tempo de funcionamento de uma máquina elétrica totalmente carregada com um tanque de diesel cheio, é preciso considerar que em uma máquina elétrica não há ociosidade. Portanto, um operador pode obter um dia ou mais de trabalho produtivo.

Outro aspecto são os custos menores com manutenção, pois os componentes de atrito e a quantidade de calor gerada em um motor em funcionamento são o que de fato contribui para a substituição e manutenção de peças. Por sua vez, os incentivos fiscais federais e estaduais (nos EUA) podem oferecer uma economia de centenas de milhares de dólares em uma única frota.

Além disso, os créditos de compensação de carbono funcionam como uma autorização para emissões. Quando remove uma unidade de carbono da atmosfera como parte de sua atividade normal, a empresa pode gerar uma compensação de carbono. E outras companhias podem então comprar essa compensação para reduzir a própria pegada de carbono.

As metas de ESG também devem ser consideradas, pois muitas organizações estão trabalhando para atingir objetivos em uma tendência que deve se tornar mais comum com o tempo. Sem metas e políticas correspondentes, as organizações enfrentam riscos de ESG, que incluem perda de investidores, reputação arranhada e multas por não conformidades.

Também há motivos para se acreditar que os equipamentos elétricos continuarão a se desenvolver com o tempo, o que torna ainda mais provável a sua adoção em um futuro muito próximo. De acordo com o CEO da Terbine, as arquiteturas dos veículos elétricos estão indo para tensões ainda mais altas. Quanto maior a tensão, explicou Knight, menos corrente é necessária para uma determinada quantidade de watts. “Isso também significa menos calor”, apontou.

Embora já sejam muito boas atualmente, espera-se que as tensões melhorem significativamente nos próximos anos, permitindo um carregamento ainda mais rápido e eficiente. Vamos acompanhar. Boa leitura.


Silvimar Fernandes Reis épresidente do Conselho Editorial da Revista M&T

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