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Revista M&T - Ed.169 - Junho 2013
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Estádios

Arena Amazônia aposta em tecnologias sustentáveis

Prevista para ser entregue em dezembro de 2013, obra do estádio-sede do Amazonas reutiliza resíduos de construção

Na Arena Amazônia, em Manaus (AM), as estruturas metálicas da cobertura e da fachada devem ser as fases mais complexas da construção, que já estavam cerca de 60% concluídas em maio. Tal projeção é justificada pelas dimensões e geometria singulares dessas estruturas, o que elevou o grau de precisão exigido nos projetos de fabricação e montagem das peças metálicas.

Como ainda não é possível detalhar a instalação das estruturas que constitui uma segunda etapa da obra, até o momento o maior esforço de engenharia do projeto amazonense foi mesmo a demolição do antigo Vivaldão, na qual foram colocados abaixo 23,4 mil m² de material por meio de implosões, para dar lugar à nova arena.

CONSTRUÇÃO VERDE

Segundo a Andrade Gutierrez, empresa responsável pela obra, aproximadamente 95% dos resíduos de construção gerados na demolição e desmontagem da antiga estrutura foram totalmente reaproveitados. Isso é mais do que requer o Green Building Council para conceder a certificação de construção verde LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), cujo índice de exigência é de 75% de reaproveitamento. Para alcançar o nível relatado, a empreiteira desmontou assentos, esquadrias, gramado e estrutura metálica do antigo estádio, material que foi doado para reutilização em outras unidades esportivas no Amazonas.

Já o concreto oriundo da demolição foi separado do aço e posteriormente encaminhado ao britador móvel instalado no próprio canteiro de obras. Após ser britado, o resíduo de material granular inerte foi aplicado na terraplanagem e o aço da estrutura armada de concreto enviado à reciclagem.

ETAPAS

A terraplanagem envolveu a movimentação de 408 mil m³ de solo e foi executada com o uso de equipamentos pesados convencionais, como escavadeiras, tratores, motoniveladoras e rolos compactadores com kit pé-de-carneiro.

A característica climática de Manaus, com chuvas no período da tarde em grande parte do ano, exigiu cuidados extras por parte dos construtores. Os caminhos de serviço e sequência das frentes de terraplanagem foram definidos detalhadamente, além de ser realizada uma aplicação de revestimentos pr


Na Arena Amazônia, em Manaus (AM), as estruturas metálicas da cobertura e da fachada devem ser as fases mais complexas da construção, que já estavam cerca de 60% concluídas em maio. Tal projeção é justificada pelas dimensões e geometria singulares dessas estruturas, o que elevou o grau de precisão exigido nos projetos de fabricação e montagem das peças metálicas.

Como ainda não é possível detalhar a instalação das estruturas que constitui uma segunda etapa da obra, até o momento o maior esforço de engenharia do projeto amazonense foi mesmo a demolição do antigo Vivaldão, na qual foram colocados abaixo 23,4 mil m² de material por meio de implosões, para dar lugar à nova arena.

CONSTRUÇÃO VERDE

Segundo a Andrade Gutierrez, empresa responsável pela obra, aproximadamente 95% dos resíduos de construção gerados na demolição e desmontagem da antiga estrutura foram totalmente reaproveitados. Isso é mais do que requer o Green Building Council para conceder a certificação de construção verde LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), cujo índice de exigência é de 75% de reaproveitamento. Para alcançar o nível relatado, a empreiteira desmontou assentos, esquadrias, gramado e estrutura metálica do antigo estádio, material que foi doado para reutilização em outras unidades esportivas no Amazonas.

Já o concreto oriundo da demolição foi separado do aço e posteriormente encaminhado ao britador móvel instalado no próprio canteiro de obras. Após ser britado, o resíduo de material granular inerte foi aplicado na terraplanagem e o aço da estrutura armada de concreto enviado à reciclagem.

ETAPAS

A terraplanagem envolveu a movimentação de 408 mil m³ de solo e foi executada com o uso de equipamentos pesados convencionais, como escavadeiras, tratores, motoniveladoras e rolos compactadores com kit pé-de-carneiro.

A característica climática de Manaus, com chuvas no período da tarde em grande parte do ano, exigiu cuidados extras por parte dos construtores. Os caminhos de serviço e sequência das frentes de terraplanagem foram definidos detalhadamente, além de ser realizada uma aplicação de revestimentos provisórios, para permitir o tráfego seguro dentro do canteiro.

A construção das arquibancadas inferiores foi feita com vigas inclinadas e degraus, ambos em pré-moldados de concreto armado com resistência de 40 Mpa. Nas arquibancadas superiores foram implantadas vigas-pórticos protendidas com cabos de aço, para sustentar os degraus. O detalhe é que essas peças foram parcialmente moldadas in situ.

Até o fechamento desta reportagem, o lançamento de pré-moldados estava em fase final e envolvia a utilização de guindastes de portes pequeno e médio. A fase seguinte de obra consiste na execução das juntas de dilatação das estruturas pré-moldadas, seguida pela instalação de assentos e guarda-corpos.

A fabricação dos pré-moldados foi realizada no próprio canteiro de obras, com a utilização de fôrma de aço regulável, desenvolvida pela própria Andrade Gutierrez em três dimensões. Ao todo, foram aplicadas aproximadamente 2,5 mil peças pré-moldadas, que representam parte dos R$ 583,4 milhões que devem ser investidos na Arena Amazônia até o final do projeto.

O volume total de concreto utilizado na estrutura já ultrapassou a casa dos 61,7 mil m3. Ao todo, 167 equipamentos de construção foram aplicados, sendo 67 deles de grande porte, e mais de 1,8 mil funcionários já trabalharam simultaneamente no pico de obras.

 

 

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