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Revista M&T - Ed.196 - Novembro 2015
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Concreto

Alternativas para o negócio

Como em outros nichos, fabricantes do setor de concreto apostam em exportações, serviços, reformas e reestruturações para driblar o momento instável da economia

Em períodos de retração econômica, quando o consumo de equipamentos novos diminui, muitas empresas revisam suas estratégias, buscando caminhos que possam manter a vitalidade do negócio, principalmente por meio do aumento da produtividade, da redução de custos e, ainda, da diversificação em suas operações.

Nesse sentido, não são poucos os fabricantes que vêm investindo em exportação, serviços, retrofit de equipamentos e mesmo upgrade tecnológico na produção como uma forma de movimentar suas atividades, até pela necessidade de manter o parque de máquinas produtivo, fidelizar o cliente com um atendimento Premium, oferecer condições mais atrativas para a aquisição de produtos e ganhar competitividade industrial. A tendência é perceptível na Linha Amarela e de máquinas para elevação de cargas e pessoas. Mas isso também acontece no segmento de tecnologias para concreto.

A Schwing-Stetter Brasil, por exemplo, recentemente promoveu a separação física de seu almoxarifado de peças, criando uma estrutura à parte das instalações da fábrica localizada em Mairiporã (SP). Mas este é o apenas o primeiro passo para uma reestruturação maior do setor. Como explica Rogério Sousa, gerente de peças, serviços e treinamentos para a América do Sul da companhia, em breve o centro de distribuição será transferido para outro local, na região da Grande São Paulo.

Segundo ele, juntamente à distribuição de peças, serão disponibilizados serviços mais completos de pós-venda e assistência técnica de equipamentos como autobombas, autobetoneiras, mastros, recicladoras, centrais e outros. “Nosso objetivo é ampliar o espaço físico, aumentando a disponibilidade de peças com uma logística ainda mais eficiente, que proporcione inclusive suporte de treinamento tanto para clientes finais quanto para distribuidores”, descreve.

Outra novidade recente que promete dinamizar os negócios da Schwing, como destaca seu presidente Ricardo Lessa, foi a nomeação da fábrica brasileira como responsável pelas vendas de equipamentos e atendimento aos clientes de noves países sul-americanos, incluindo Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Venezuela, Argentina, Equador, Peru e Colômbia, mercados até então atendidos pela filial dos Estados Unidos. “A A


Em períodos de retração econômica, quando o consumo de equipamentos novos diminui, muitas empresas revisam suas estratégias, buscando caminhos que possam manter a vitalidade do negócio, principalmente por meio do aumento da produtividade, da redução de custos e, ainda, da diversificação em suas operações.

Nesse sentido, não são poucos os fabricantes que vêm investindo em exportação, serviços, retrofit de equipamentos e mesmo upgrade tecnológico na produção como uma forma de movimentar suas atividades, até pela necessidade de manter o parque de máquinas produtivo, fidelizar o cliente com um atendimento Premium, oferecer condições mais atrativas para a aquisição de produtos e ganhar competitividade industrial. A tendência é perceptível na Linha Amarela e de máquinas para elevação de cargas e pessoas. Mas isso também acontece no segmento de tecnologias para concreto.

A Schwing-Stetter Brasil, por exemplo, recentemente promoveu a separação física de seu almoxarifado de peças, criando uma estrutura à parte das instalações da fábrica localizada em Mairiporã (SP). Mas este é o apenas o primeiro passo para uma reestruturação maior do setor. Como explica Rogério Sousa, gerente de peças, serviços e treinamentos para a América do Sul da companhia, em breve o centro de distribuição será transferido para outro local, na região da Grande São Paulo.

Segundo ele, juntamente à distribuição de peças, serão disponibilizados serviços mais completos de pós-venda e assistência técnica de equipamentos como autobombas, autobetoneiras, mastros, recicladoras, centrais e outros. “Nosso objetivo é ampliar o espaço físico, aumentando a disponibilidade de peças com uma logística ainda mais eficiente, que proporcione inclusive suporte de treinamento tanto para clientes finais quanto para distribuidores”, descreve.

Outra novidade recente que promete dinamizar os negócios da Schwing, como destaca seu presidente Ricardo Lessa, foi a nomeação da fábrica brasileira como responsável pelas vendas de equipamentos e atendimento aos clientes de noves países sul-americanos, incluindo Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Venezuela, Argentina, Equador, Peru e Colômbia, mercados até então atendidos pela filial dos Estados Unidos. “A América Latina compra em média 400 equipamentos para concreto por ano, sendo 40% dessas vendas feitas pela Schwing”, dimensiona o executivo.

Quem também tem apostado na exportação de seus produtos é a Putzmeister Brasil, que produz seus equipamentos em Atibaia (SP) e vive situação semelhante à Schwing. “Há pouco mais de dois anos, a empresa assumiu a América do Sul como fornecedora de equipamentos”, aponta Rodrigo Satiro, diretor comercial da empresa. “E, neste momento de crise que estamos atravessando, as exportações estão nos ajudando significativamente a manter os resultados.”

Do mesmo modo, a expansão em pós-venda e serviços é uma aposta forte da Putzmeister para equilibrar as contas até que o mercado se recupere. “Atualmente, o mercado conta com muitas máquinas paradas e, para gerar novas demandas, estamos dando enfoque especial no atendimento ao cliente, garantindo o funcionamento das máquinas antigas”, diz Satiro, reforçando que a empresa também vem investindo em equipamentos reformados, “devido ao interesse dos clientes por esses maquinários, principalmente pelo custo mais atrativo”.

A Liebherr é outra empresa que também aposta em retrofit de equipamentos, com um serviço disponibilizado em sua fábrica de Guaratinguetá (SP) para a reforma de autobetoneiras, por exemplo. Segundo a assessoria de comunicação da empresa, “ao passar pela reforma, toda a parte elétrica, estrutural e hidráulica do equipamento é revisada, o que confere garantia de fábrica ao produto”.

Na contramão da crise, a RCO aposta em novos investimentos na fabricação de produtos como centrais de concreto e silos de armazenagem. Para tanto, a empresa aperfeiçoou a estrutura de suas duas unidades de produção em Tambaú (SP). Segundo Carlos Donizetti de Oliveira, diretor executivo da fabricante, a iniciativa deve resultar em um crescimento de 20% nos negócios, “percentual este suportado pelo aumento de 35% nas instalações da fábrica principal”.

 

 

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