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Revista M&T - Ed.206 - Outubro 2016
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Concreto

A relação que mais importa

Fabricantes de máquinas e equipamentos para o mercado de concreto repaginam suas soluções visando a obter maior produtividade com custos mais baixos de operação

Se a retomada da economia permanece como uma incógnita, a importância da construção civil nesse movimento é algo certeiro. Afinal, como mostram dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o setor é responsável por cerca de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que o torna uma das peças-chaves para a retomada.

Com todo esse potencial represado, o setor mantém a confiança de que o pior já passou, ainda que se mantenha cauteloso. “Estamos retomando o fôlego, mesmo que de forma lenta”, diz André Logello Lima, coordenador de marketing da Associação Brasileira de Fôrmas, Escoramentos e Acesso (Abrasfe). Essa percepção é geral, estimulada pelas mudanças políticas que sacudiram o país nos últimos meses. “Com a mudança no cenário político do Brasil, acredito que os reflexos no mercado possam ser vistos apenas no segundo semestre do ano que vem”, avalia Shoiti Sato, coordenador de marketing da Putzmeister Brasil. “E, nesse momento, o mais importante é trabalhar o diferencial para permanecer competitivo na retomada.”

Esse, aliás, é o aspecto que faz com que as fabricantes de equipamentos não fiquem paradas. Nesse momento de mercado estagnado, aguardando uma possível retomada, muitas empresas têm investido na reengenharia de seus produtos e processos produtivos, buscando a redução de custos e o equilíbrio financeiro.

A Schwing-Stetter, por exemplo, está nesta lista. Como explica o gerente comercial Luiz Polachini, a empresa repaginou os equipamentos fabricados no Brasil em tamanho, peso e design, sempre visando a obter melhor custo operacional e produtividade. Mas não ficou só nisso. “Não podemos esconder que nosso mercado está mergulhado em uma forte recessão, por isso buscamos outros mercados, especialmente o sul-americano, com destaque para Argentina e Colômbia, onde temos obtido bons resultados”, diz o engenheiro.

Nessa linha, a integração da fábrica brasileira de Mairiporã (SP) com os demais países da América do Sul vem favorecendo os negócios, em uma estratégia ancorada em acordos comerciais, questões logísticas e tributárias. “Hoje, 100% dos equipamentos que vão para a América Latina são produzidos no Brasil”, comenta o especialista.

PRODUTOS


Se a retomada da economia permanece como uma incógnita, a importância da construção civil nesse movimento é algo certeiro. Afinal, como mostram dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o setor é responsável por cerca de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que o torna uma das peças-chaves para a retomada.

Com todo esse potencial represado, o setor mantém a confiança de que o pior já passou, ainda que se mantenha cauteloso. “Estamos retomando o fôlego, mesmo que de forma lenta”, diz André Logello Lima, coordenador de marketing da Associação Brasileira de Fôrmas, Escoramentos e Acesso (Abrasfe). Essa percepção é geral, estimulada pelas mudanças políticas que sacudiram o país nos últimos meses. “Com a mudança no cenário político do Brasil, acredito que os reflexos no mercado possam ser vistos apenas no segundo semestre do ano que vem”, avalia Shoiti Sato, coordenador de marketing da Putzmeister Brasil. “E, nesse momento, o mais importante é trabalhar o diferencial para permanecer competitivo na retomada.”

Esse, aliás, é o aspecto que faz com que as fabricantes de equipamentos não fiquem paradas. Nesse momento de mercado estagnado, aguardando uma possível retomada, muitas empresas têm investido na reengenharia de seus produtos e processos produtivos, buscando a redução de custos e o equilíbrio financeiro.

A Schwing-Stetter, por exemplo, está nesta lista. Como explica o gerente comercial Luiz Polachini, a empresa repaginou os equipamentos fabricados no Brasil em tamanho, peso e design, sempre visando a obter melhor custo operacional e produtividade. Mas não ficou só nisso. “Não podemos esconder que nosso mercado está mergulhado em uma forte recessão, por isso buscamos outros mercados, especialmente o sul-americano, com destaque para Argentina e Colômbia, onde temos obtido bons resultados”, diz o engenheiro.

Nessa linha, a integração da fábrica brasileira de Mairiporã (SP) com os demais países da América do Sul vem favorecendo os negócios, em uma estratégia ancorada em acordos comerciais, questões logísticas e tributárias. “Hoje, 100% dos equipamentos que vão para a América Latina são produzidos no Brasil”, comenta o especialista.

PRODUTOS

Foi neste cenário de expectativas e desafios que aconteceu a 10ª edição da Concrete Show South America (leia Box na pág. 38). O tom geral ouvido nos corredores da feira foi de uma busca frenética por alternativas, até que a tempestade finalmente passe e o setor da construção retome seu rumo de crescimento no Brasil. Mas também houve espaço para novos produtos, sempre as estrelas principais de qualquer exposição.

Nesse quesito, a Liebherr mostrou sua autobomba de concreto THP 70 D-C, uma máquina produzida na fábrica de Guaratinguetá (SP) que promete reduzir os níveis de depósito de concreto, além de oferecer maior facilidade de acesso para limpeza e manutenção. “Trata-se do menor equipamento do portfólio de bombas que a empresa atualmente produz no Brasil”, conta Guilherme Zurita, gerente da área de tecnologia de concreto da Liebherr Brasil.

A Convicta, por sua vez, apresentou uma autobetoneira de 10 m³. Segundo o supervisor comercial Edison Ferreira Rosa, o produto tem como destaque um chassi duplo reforçado e um sistema de fixação elástica, tornando o equipamento mais resistente, especialmente a problemas estruturais. “Isso garante maior duração do conjunto em geral”, diz Rosa. “Além disso, o equipamento conta com um extensor de lubrificação para os rolos e, na versão completa, traz facas especiais de longa duração, revestimento de calha e funil.”

Já a Allison Transmission reforçou a importância da transmissão automática para obter-se ganhos em aceleração e velocidade média de trabalho. Desenvolvida em parceria com a MAN Latin America, uma betoneira acoplada a um caminhão VW Constellation 26.280 6x4 recebeu a transmissão automática da Allison Série 3000. “Essa combinação de tecnologias resulta em um aumento significativo de produtividade no transporte de concreto”, afirma Evaldo Oliveira, diretor de operações da Allison Transmission para a América Latina.

Ainda em transporte, a Volvo apostou no lançamento de caminhões off-road destinados a trabalhos de terraplenagem, mineração leve e construção. Lançado em junho, o modelo VM 32 t teve seu Peso Bruto Total (PBT) técnico elevado de 26,7 t para 32 t, além de receber reforços nas suspensões e trazer eixo dianteiro de viga reta, o que resulta no aumento do ângulo de entrada, sem danificar os componentes do motor. Os eixos traseiros, conforme destaca Daniel Homem de Mello, gerente de marketing de caminhões e ônibus da marca, suportam 24 toneladas, quatro a mais do que o modelo anterior. “Os eixos traseiros têm redução nos cubos, proporcionando excelente tração mesmo em pisos escorregadios e grande disponibilidade, já que são extremamente reforçados”, afirma.

Destaque da CNHi, o caminhão Iveco Tector Construção 260E30 foi apresentado como alternativa para o segmento da construção, que exige um caminhão robusto para operações em condições severas. “É um veículo que está pronto para qualquer demanda no setor da construção civil”, comenta Jesiel Tasso, gerente de marketing da montadora.

Para tanto, o modelo recebeu suspensão reforçada, oferecendo maior capacidade e distribuição da carga. “Outros detlahes incluem escapamento vertical, reservatório de ar adicional para pressurização da água da betoneira, tomada de força, pneus de uso misto, chicote elétrico específico para aplicação fora de estrada, elemento de segurança para o filtro de ar e proteção do radiador”, detalha o executivo.

GERENCIAMENTO

Além de transporte, manuseio e aplicação, a automação também ganhou destaque na Concrete Show. Segundo Fátima Gonçalves, diretora de novos negócios da Trimble Brasil, o uso de tecnologias tem possibilitado maior precisão no gerenciamento de projetos, aumentando a produtividade e a qualidade no setor de construção. “É primordial elevar a competitividade no setor brasileiro da construção, tornando os projetos mais eficientes e melhorando o nível de colaboração e transparência, com a redução expressiva dos custos das obras”, comenta.

Pensando nisso, a empresa traz ao mercado nacional o Trimble Connect, uma plataforma de colaboração baseada em nuvem que promove a integração das equipes envolvidas nas operações, da concepção do projeto à execução da obra. De acordo com a executiva, a solução permite o compartilhamento de arquivos 3D entre os diversos softwares do mercado. Com ele, os profissionais podem acessar, gerenciar, analisar e compartilhar dados do projeto, em qualquer lugar e a qualquer momento. “Essa é uma necessidade latente do setor, sendo que a plataforma diminui o problema de comunicação que existe nos projetos, propiciando maior interoperabilidade”, conclui Gonçalves.

Evento integra rede internacional de feiras

Realizada no São Paulo Expo Exhibition and Convention Center, em São Paulo (SP), a 10ª edição da Concrete Show South America atraiu 22.220 profissionais em três dias de realização. Versão brasileira do catálogo internacional de feiras da especialista em mídia de negócios UBM, o evento também é realizado em outros países, contando atualmente com mais três edições anuais: Concrete Show India, Concrete Show East Asia e Concrete Show Mexico.

 

 

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